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Chegam ao fim restrições à carne bovina brasileira impostas pelo Catar

Caso isolado e atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) identificado no Pará foi apontado como razão de medida restritiva em vigor desde março

Em nota conjunta, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE) do Brasil anunciaram o fim das restrições à carne bovina nacional impostas pelo Catar desde 5 de março, após a identificação de caso isolado e atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) em uma propriedade localizada em Marabá (PA). A ocorrência de “vaca louca” foi registrada no dia 20 de fevereiro.

Com a liberação, mais um importante mercado se normaliza para embarques da carne bovina nacional ao exterior. Somente em 2022, o país catari foi responsável pela compra de 6 mil toneladas de carne bovina – o que representa uma importância econômica de US$ 36,9 milhões. Além disso, nos primeiros três meses de 2023, a proteína animal representou 75% de tudo o que foi comercializado entre Brasil e a nação da península arábica. Recentemente, Tunísia, Palestina e Rússia também deram fim aos bloqueios.

Mesmo após a confirmação de se tratar de caso atípico, no dia 2 de março, por um laboratório de referência da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, na sigla em inglês), o Catar decidiu iniciar as restrições. A forma atípica da EEB, também conhecida como mal da vaca louca, ocorre naturalmente em bovinos e, segundo diretrizes da OIE, não representa riscos à segurança alimentar humana. Ou seja, não justifica restrições à comercialização.