As exportações de carne bovina in natura cresceram 16,03% em volume, no primeiro mês de 2023, na comparação com janeiro de 2022. Os dados, divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), apresentam um crescimento de 22.129 toneladas exportadas, saindo de 138.062 toneladas para 160.191 toneladas no último mês. Além disso, a média diária saltou de 6.574 toneladas para 7.281 toneladas, um acréscimo de 10,75%.

Para Cristiano Botelho, executivo da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia), esse avanço só foi possível graças à adoção de tecnologias.

“A pecuária tem se modernizado e acompanhado a evolução da cadeia do agronegócio como um todo. Cada vez mais, é necessário que os pecuaristas se atualizem, pois, apenas o conhecimento vai permitir a adoção de práticas que potencializem o seu negócio, fazendo com que sua fazenda produza mais, tendo redução de custo e aumento nos lucros”, comenta.

A receita cambial da proteína bovina também teve alta, passando de US$ 34,4 milhões na média diária para US$ 35,2 milhões – um crescimento de 2,49%. Por consequência, o total mensal foi de US$ 722,5 milhões para US$ 775,7 milhões, um acréscimo de 7,37%. “Os investimentos em práticas modernas de reprodução otimizam a produção de carne de qualidade em larga escala. Mas apenas isso não basta. Para fazer uso de todo o potencial genético de um animal, o pecuarista deve oferecer alimentação de qualidade, manejo racional com conforto e bem-estar para os bovinos, assim como gerenciar a saúde de seu rebanho da melhor forma possível”, finaliza Cristiano.