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Genética de qualidade contribui para a carne bovina brasileira bater recordes seguidos de exportação

A cadeia da carne bovina apresentou novo aumento expressivo nas exportações em novembro. Os embarques cresceram 65,2% em volume e 74,2% em receita em relação ao mesmo mês do ano passado.

“Somente em novembro foram comercializadas no exterior 173,8 mil toneladas de carne bovina, com receita de US$ 872,7 milhões. No acumulado do ano, são 2,159 milhões de toneladas exportadas (+25,8% sobre 2021) e US$ 12,2 bilhões (+44% sobre 2021), afirma o zootecnista Cristiano Botelho, executivo da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (ASBIA), citando dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.

“Indiscutivelmente, a qualidade genética da pecuária brasileira contribui para esse resultado. A China, por exemplo, responsável por mais de 50% das nossas exportações, só aceita carne de animais com até 30 meses. Para chegar nessa idade com o peso e a carcaça desejados, somente com investimentos de qualidade em diferentes áreas do negócio, como nutrição e saúde animal, além do manejo. Dar a devida importância para cada uma dessas áreas é vital, pois todas são imprescindíveis para o sucesso, ressalta o especialista. O executivo da ASBIA ressalta que não apenas a genética bovina disponível no país está cada vez melhor, como também os pecuaristas estão investindo mais em tecnologia e em outros índices de sua fazenda. “Exemplo disso é que há uma década, 11,5% das fêmeas do rebanho brasileiro eram inseminadas. Em 2021, o índice atingiu 23%. Hoje o produtor entende que todos os insumos são importantes, pois se completam. A Inseminação Artificial é a de menor custo e a única com efeito residual permanente”, finaliza Cristiano Botelho.