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IATF é a tecnologia utilizada em mais de 91% das inseminações no Brasil, segundo USP

O Departamento de Reprodução Animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ/USP) divulgou atualização do Boletim de Reprodução Animal. Ele indica o uso da Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) em 91% dos casos no Brasil, em 2023. Feito para avaliar o desempenho do mercado de protocolos de sincronização para o emprego da Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) em bovinos, o boletim também reúne dados do Index ASBIA, da Associação Brasileira de Inseminação Artificial.

O relatório da Asbia foi utilizado para realização do cálculo do número de doses de sêmen comercializadas no Brasil. Para o número de IATF foram colhidas informações da indústria de produtos veterinários que comercializam protocolos de sincronização para IATF.

Entre 2002 e 2023, a taxa de crescimento da comercialização de protocolos de IATF é de 29,4%, evidenciando tendência de consolidação do emprego de tecnologias na pecuária brasileira. Em 2023 foram comercializados 22.529.622 protocolos.

O mercado de IATF mostra-se pujante desde 2018, com taxas de crescimento acima de 15% ao ano – naquele ano, o mercado superou 13 milhões de protocolos de IATF comercializados, representando 86% das inseminações.

O boletim destaca que apesar das quedas sequenciais (pouco significativas) da taxa anual de crescimento registradas nos últimos dois anos, a adoção dessa tecnologia pelos pecuaristas segue em patamares extremamente representativos, já que 91,2% das inseminações em bovinos foram realizadas por IATF em 2023.